Tenho percebido com certa frequência nas minhas interações com líderes, um receio em pensar no futuro, em buscar enxergar com certa antecedência os caminhos que podem levá-los a experimentarem contextos mais ou menos prósperos. E um dos motivos mais frequentes está relacionado aos efeitos da pandemia, que sem dúvida mostrou nossa fragilidade diante de um contexto externo imprevisível.
Do meu ponto de vista, este receio traz uma necessidade de segurança com o agora, gerando uma intensa dedicação ao presente. Porque, neste espaço e tempo, as pessoas se sentem mais confortáveis quando percebem uma relação direta entre esforço e resultado.
Por outro lado, uma verdade incontestável é que tudo e todos seguirão num 'continuum' movimento entre ordem e caos, algo inexorável a tudo que vivem, indivíduos, organizações ou sistemas.
Exercitar a capacidade de antecipar tendências certamente oportuniza a captura de vantagens competitivas e gera oportunidades de autodesenvolvimento. Além de, inevitavelmente, transformar tudo isso em uma rica experiência quando no amanhã olhamos para trás.
Por isso, junto aos meus clientes, busco não só o equilíbrio entre presente e futuro, mas também a integração e ressignificação do que vivemos no passado. Que tudo flua por aí!
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