Já parou para refletir como tudo ao seu redor, seja natural ou não, tem origem no pensamento? Alguém, ou alguma força superior, visualizou essas criações antes de se tornarem realidade.
Imagine, por exemplo, um tempo em que os livros não existiam. Como será que se deu o processo de sua criação? Um caminho muito plausível parece surgir da existência de uma necessidade não atendida, que por consequência mobiliza a vontade de imaginar como essa carência poderia ser suprida. É como um fluxo que se inicia quando o incômodo pela falta de algo nos tira da inércia, motivando o nosso querer, que é a força de transformação do mundo material.
Outro modelo atual poderoso que nos auxilia a vivenciar o nascimento de algo é a teoria U, idealizada pelo professor Otto Scharmer do MIT. Nela, observamos três grandes fases desse processo: a primeira consiste em nos libertarmos de padrões de pensamento repetitivos e de sentimentos que nos limitam, abrindo caminho para níveis mais elevados de imaginação, inspiração e intuição; em seguida, dentro de um estado de equilíbrio e conexão, permitimos a visualização de futuros emergentes; e, por fim, os prototipamos no mundo real.
Note que, arquetipicamente, há um dinamismo entre o presente, passado e futuro, uma relação entre sentir, pensar e agir. E perceba também que não há sobreposição de um sobre o outro, mas sim um equilíbrio harmonioso.
Contudo, sinto que praticamos pouco o exercício de colocar em movimento esses elementos, tanto em nós mesmos quanto nas organizações que fazemos parte. Desse modo, sustentamos desequilíbrios dentro desse arquétipo e, consequentemente, limitamos nossa capacidade de transformar realidades.
Até que ponto você está consciente de tudo isso? De que forma tem liderado mudanças? O tempo de agir é agora, permitindo que o passado nos inspire e que nossas ações no presente gerem um impacto significativo no futuro.
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