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Onipresença e a (falsa) sensação de alta produtividade.



O entendimento de que o tempo não é mais suficiente para conseguirmos realizar tudo o que precisamos no trabalho e na vida pessoal parece ser um lugar comum para cada um de nós.


Cada vez mais, somos atropelados e nos permitimos sê-lo na maioria das relações e ambientes que interagimos. E neste lugar, como estratégia de melhoria de nossa eficiência, acabamos acreditando que conseguimos estar em 2, 3 ou até mais interações simultaneamente. Ao mesmo tempo que participamos de uma reunião on-line do trabalho, atendemos o interfone de casa e mantemos diversas conversas de WhatsApp.


Sim, tudo ao mesmo tempo agora!


A sensação inicial, claro, é de se sentir super eficiente e produtivo. Mas na verdade, o que se passa é um alto desgaste mental e emocional, baixíssima qualidade de presença em todas as interações e, portanto, contribuições muito superficiais e não efetivas. Reuniões que não possuem qualidade de decisão e que não irão gerar efeitos eficazes para seus contextos.

Este cenário inevitavelmente produz pessoas cada vez mais ansiosas, esgotadas e, muitas vezes, adoecidas.


Para transformar esta realidade, acredito que o ponto de partida seja reconhecer em si este estado de comportamento e a partir daí, investigar em si elementos essenciais como propósito e valores que possam te ajudar a lembrar o que realmente importa para você.


Menos é mais.


Sim, será preciso escolher entre o que fazer e não fazer. Portanto, desenvolver a capacidade de dizer não pode contribuir muito. Por fim, estando onde escolheu estar, o faça com qualidade de presença, dedique-se inteiramente ao que se propõe e veja como sua eficiência e produtividade respondem. Ah, e claro, não esqueça de notar como seu estado mental e emocional se transformaram. Assim como suas análises, decisões e atitudes.

Que tudo flua por aí!


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